Páginas


terça-feira, 29 de março de 2011

A ÁGUA PODE MATAR

Diariamente, somos bombardeados com a ideia de que beber bastante água faz bem à saúde. Contudo, às vezes exagerar na dose pode fazer mal ao nosso corpo e, em casos extremos, pode até matar.

Como essa substância essencial à vida pode acabar com ela?
O problema é que ingerir muito deste líquido pode causar uma intoxicação conhecida como hiponatremia.

Essa doença é mais comum em crianças com menos de seis meses de idade e, às vezes, também acontece com atletas, que perdem muita água e eletrólitos nas competições. As nossas células mantém certo equilíbrio de concentração de sódio e, quando há excesso de água fora da célula, esta atrai sódio do interior numa tentativa de restabelecer a concentração necessária, reequilibrando-o. Quanto mais água é acumulada, mais a concentração de sódio fora da célula diminui.
Outra maneira das células manterem esse balanço é absorver a água exterior. Essa tentativa de restabelecer o balanço faz com que as células inchem a ponto de romperem (lise celular)
A hiponatremia pode causar batimentos cardíacos irregulares, a entrada de líquidos nos pulmões e as pálpebras a tremerem. A intoxicação por água ainda causa edema no cérebro e nervos e pode fazer que a pessoa afectada tenha um comportamento que lembra o de alguém com intoxicação alcoólica.

O inchaço do cérebro ainda pode causar tontura, coma e a morte, caso a ingestão de água não seja restringida e uma solução hipertónica salina (com sódio) seja administrada. Se a pessoa for atendida antes de o problema causar muito dano celular, a recuperação leva poucos dias.

Na verdade, um adulto pode processar 15 litros do líquido num único dia. A intoxicação ocorre quando se ingere muita água em um curto espaço de tempo

É ainda de referir que a probabilidade de sofrer de hiponatremia é muito baixa.


Como dizia o médico renascentista Paracelso (1493-1541), a diferença entre veneno e remédio é apenas a dose.

Sigg: design e obtenção

Quando a maioria das pessoas em todo o mundo pensa dos produtos fabricados na Suíça, elas pensam em relógios, chocolate ... e agora as garrafas de água reutilizáveis! SIGG Switzerland é a melhor venda da garrafa de água reutilizável no mundo à qualidade superior, design meticuloso e uma paixão pela habilidade excepcional!
A forma bonita é um dos motivos que SIGG foi incorporada em 1993 ao acervo do Museu de Arte Moderna (MoMA) em Nova York. Além de ter uma qualidade artesanal a nível mundial, contribui para melhorar a pegada de carbono do mundo.
As SIGGs são extrudadas (fabricadas de modo que o alumínio adquira a forma pré determinada pelo projecto) a partir de uma única peça de alumínio puro e revestidas com um verniz à base de água que não deixa passar qualquer substância para a água e para maior durabilidade.
Existe uma grande polémica em torno das garrafas que poderão conter ou não Bisphenol A (BPA), químico usado na produção de policarbonatos e resinas epoxy. No entanto, os estudos, feitos quer pela empresa Sigg, quer por laboratórios independentes, atestam a segurança das garrafas.
É um item caro, 18 €, e não é exactamente um bem essencial mas é a contribuição para um mundo menos poluído.

Pode obter a garrafa sigg no Centro Colombo, Centro Vasco da Gama, Cascaishopping, Fórum Almada, NorteShopping, Fórum Algarve, AlgarveShopping ou na loja online no site oficial http://www.sigg.com/


sexta-feira, 18 de março de 2011

Garrafas Sigg amigas do ambiente!

Chegou a Portugal a garrafa Suíça mais famosa do mundo. Apesar dos 100 anos de história a Sigg transformou-se não só numa garrafa reutilizável, mas também 100% reciclável, eco-friendly e um verdadeiro acessório de moda.

As Sigg são perfeitas para quem passa o dia todo a beber água e andam sempre com uma garrafa atrás. Hoje em dia, enchemos os caixotes do lixo e os ecopontos com toneladas de garrafas de plástico sem necessidade... Para além de que a reutilização de garrafas de plástico não ser a opcção mais saudável.
«Mais de 90 por cento dos impactos ambientais de uma garrafa plástica descartável acontece antes de o consumidor a abrir,» disse o Dr. Allen Hershkowitz, cientista sénior do Natural Resources Defense Council EUA. «Petróleo para fabricação do plástico, para o transporte de petróleo, óleo de refrigeração e, numa pequena % de garrafas, óleo para reciclagem - infelizmente a maior parte das garrafas de plástico vão para aterros».
Mundialmente, mais de 60 bilhões de toneladas de resíduos de plástico são produzidas a cada ano. O plástico é particularmente prejudicial porque não é biodegradável (demora mais de 100 anos a decompor-se) e partículas de plástico podem eventualmente tornar-se parte da cadeia alimentar - como acontece, por exemplo, nos nossos oceanos. Nalgumas partes do mar, há cinco vezes mais plástico do que plâncton.
Além do mais, a reutilização de garrafas de plástico liberta substância nocivas na água - especialmente quando se aquece.

Não custa nada contribuirmos para a diminuição de desperdício no nosso planeta, mesmo que sejam com pequenos gestos.

terça-feira, 15 de março de 2011

Bactéria de água quente pode matar

Ao contrário do ditado popular, a ideia de que a água do mar ajuda a cicatrizar feridas, não é das melhores durante o verão. Há uma bactéria pouco conhecida, chamada Vibio vulnificus, que geralmente se desenvolve nas águas mornas e costeiras. Pode infeccionar em cortes e feridas abertas, levando até à morte em casos de pessoas com imunidade deprimida. Entre 2005 e 2009, 138 pessoas foram infectadas pela bactéria na Flórida, e 31 morreram, de acordo com o departamento de Saúde da Flórida. A bactéria prolifera-se em águas cuja salinidade e temperatura estão em aumento, geralmente entre os meses de Abril e Novembro. Há duas formas de contaminação: uma é por contacto directo com a água do mar, e a outra é pela ingestão de crustáceos crus, principalmente ostras contaminadas. Em Miami-Dade houve duas mortes nos últimos 5 anos. De acordo com o departamento de saúde do estado, os números em Miami-Dade estão a diminuir, mas continuam iguais no resto da Flórida. Uma vez infectados, os ferimentos ficarão inflamados e inchados, causando febre, vómito, e diarreia. Estudos indicam que Vibio vulnificus pode ser fatal em 50% dos casos.

sexta-feira, 11 de março de 2011

Esquema do tratamento das Linhas de Água e de Lamas


Legenda:
1-     Edifício de Pré-Tratamento
2-     Decantação Primária
3-     Tratamento Biológico
4-     Decantação Secundária
5-     Espessamento de Lamas
6-     Digestão Primária
7-     Edifício de Tratamento de Lamas e Cogeração
8-     Digestão Secundária e Gasómetro
9-     Silo das Lamas
10- Posto de Transformação
11- Edifício de Exploração



sexta-feira, 4 de março de 2011

ETAR Norte

ETAR – Estação de tratamento de águas residuais
Caso de estudo: ETAR NORTE

Nas ETAR’s ocorrem duas linhas de acção, a linha deas água e a linha de lamas.
A linha de água processa-se em 4 etapas: Pré – Tratamento, Decantação Primária, Tratamento Biológico,
Decantação Secundária. As duas primeiras etapas constituem o Tratamento Primário e as duas últimas o Tratamento Secundário. Estes tratamentos destinam-se a tornar a água reutilizável na natureza, caso o objectivo seja tornar a água potável, é preciso submeter a água a um tratamento terciário.

O Pré – Tratamento compreende a obra de entrada que é constituída por três operações: gradagem, desarenamento e desengorduramento.
Durante a primeira operação são removidos os sólidos grosseiros de maiores dimensões, esta operação evita o desgaste dos equipamentos mecânicos. As outras operações são feitas em simultâneo, através de dois desarenadores/ desengorduradores que tem como objectivo remover areias que provocam desgaste dos equipamentos e remover as gorduras que dificultam o tratamento biológico.

Na segunda etapa, as águas residuais, já sem grande parte das areias, são submetidas a um processo físico e/ou químico de decantação das partículas sólidas em suspensão, sendo utilizados para o efeito dois decantadores. Na decantação primaria, segunda etapa, é possível retirar 40% da matéria orgânica existente na água residual.
Em seguida a água segue para reactores biológicos. Onde se dá a degradação da matéria orgânica existente na água, através da acção de bactérias aeróbicas. Este tratamento é feito em três tanques de arejamento com quatro turbinas de arejamento superficial em cada tanque. O arejamento fornece oxigénio para os microrganismos degradarem os compostos e garantir uma boa mistura das águas.

A Decantação Secundária processa-se de forma semelhante à Decantação Primária, mas utiliza três decantadores. Após a Decantação Secundária, parte da água poderia ser utilizada para rega e lavagens. Contudo, isto não acontece porque se verifica a entrada de água salina nas redes municipais, o que impede a reutilização das águas para esses fins.


A linha das Lamas
Este processo compreende 3 fases: Espessamento, Digestão e Desidratação
As lamas resultantes de ambas as decantações são misturadas e dai partem para a fase de espessamento Nesta fase são utilizados dois espessadores gravíticos.

A digestão é processada através de dois digestores, um digestor primário e um digestor secundário, associado aos digestores está um gasómetro. A digestão deve ser efectuada a uma temperatura constante de 37º. No decorrer deste processo é produzido biogás que é armazenado no gasómetro.
À fase final dá-se o nome de desidratação das lamas, esta fase é processada por três filtros que desidratam as lamas, isto é, retiram-lhe grande parte da água.

Para aumentar a eficácia deste processo é usado um químico antes da água passar pelos filtros banda.
No final do Tratamento de Lamas, o produto apresenta cerca de 25% de matéria seca, assumindo um aspecto tipo plasticina, e é armazenado num silo.

As lamas tratadas na ETAR Norte são utilizadas na agricultura, como adubo orgânico.

terça-feira, 1 de março de 2011

Dessalinização: solução para Portugal?

"O recurso a água do mar para abastecer populações e regar culturas está publicamente fora de causa. Se algum investidor privado quiser entrar nessa aventura, o Governo não se opõe. Mas tanto o ministro do Ambiente, Nunes Correia, como o presidente da "holding" Águas de Portugal, Pedro Serra, colocam uma pedra sobre o assunto.


"Está absolutamente fora de questão", enfatiza o gabinete governamental. Uma das razões para a rejeição reside nos custos incomportáveis da solução - útil apenas quando não há outras soluções."A dessalinização é sempre uma solução muito cara e deve ser usada em situações de carência, quando não há qualquer outra alternativa", sustenta o presidente da IGA - Investimentos e Gestão da Água, SA, que abastece a Região Autónoma da Madeira e é a única entidade em Portugal que explora uma unidade de dessalinização."